Considerações sobre o livre arbítrio

[19/06/2016] “Na experiência evolutiva encontro os incentivos para avançar. Mas às vezes reajo e me rebelo. Na liberação da mente encontro a paz necessária para agir e retomar o ponto perdido. Na liberação do Espírito encontro a Primeira Fonte e Centro, mas nela não permaneço, a não ser fora da carne, e tenho que persistir. Vale à pena tanto esforço?”.

Essa anotação, de um estudante universitário, dá a pauta dos desafios atuais que um ser humano enfrenta na atualidade. É possível encontrar a calma, mas em níveis relativos. E os avanços e quedas são significativamente mais profundos do que no mundo de “matar ou viver” antigo.

Aqui a conquista é da alma, matéria sutil. A conexão vem através do Espírito e a comunicação precisa ser comedida, educando as partes mentais mais baixas, para se chegar à verdade. O que se perde com os tropeços é a visão de si mesmo e do conjunto, além da visão de “alem- horizonte”, uma imagem que para muitos é clara, para outros pode conduzir à rebeldia e escolhas precipitadas.

Aqueles que imaginaram um futuro de bonança e paz deixaram de colocar os níveis de exigência evolutiva no mundo atual. Quando mais se recebe, mais se deve entregar. Por isto a criação de inúmeras instituições voltadas para a evolução e liberação do Ser, serviço impessoal, etc. Enquanto matéria encarnada, o ser humano dotado de seu livre arbítrio, pode desistir de avançar ou dar poder a uma ambição que vá de encontro ao bem comum. Esta é a razão da separação do joio e do trigo, na verdade níveis de consciência; os indivíduos se apartam segundo seu próprio ritmo em querer avançar. [Registro 074]

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