Câmaras abertas

[22/11/2015] A humanidade caminha para a auto-realização positiva de suas vidas. Auto-realização que compreende todo o arcabouço de experiências pretéritas, como espírito, guardada em sua memória genética somadas às originadas da apreensão da realidade tornando criativa a expectação de futuro. Ou seja, aquilo que cada um traz de nascença mais as aspirações surgidas na sua interação com a vida mesmo. Viver num mundo pleno de luz espiritual é um privilégio conquistado pelos seres humanos e que as novas gerações podem desfrutar.

Por isso as Universidades criaram setores chamados câmaras abertas, onde novas aspirações podem ser estimuladas e levadas a se tornarem realidade. Se alguém insiste em se comunicar através de estalos com os dedos, pode levar a proposta e esta será experimentada, discutida e verificada até a satisfação completa da idéia. Se alguém propõe um estudo sobre possibilidade de locomoção no sonho, também se experimenta isso à exaustão. Uma idéia criativa puxa outra e as crianças são as que mais se divertem com seus porquês e para quês, querendo reinventar as cores, achar o fim do arco íris ou encontrar o melhor método de comunicação com os animais.
E foi uma dessas idéias que trouxe à tona a discussão sobre o verdadeiro formato do Ser. De que matéria é composto? Que lugar da pessoa habita? De que se alimenta e vive? Todos os esforços para se encontrar resposta a essa pergunta tem contribuído para uma melhor comunicação interior e serão, em breve, disponibilizados às populações. [Registro 59]

A ação esperada

{29/11/2009} A grande virada planetária começou com idéias que foram se infiltrando na mente dos homens. Dirigentes, governos, cada um ao seu turno assumiu parte da responsabilidade de repensar o planeta e seus habitantes. O grande foro de debate sobre as mudanças climáticas serviu de pretexto para acalorados debates nos bastidores, onde o que se expressava era o senso comum de irmandade e o desejo de dar um basta às ações imprevidentes e predatórias dos homens. Havia uma nova percepção presente: a de que não era mais possível delegar a outros as conseqüências. Era preciso mudar agora, ou o prejuízo seria incalculável.

Considerada utopia por estudiosos, a idéia da formação de um Governo Planetário tomou força nos círculos de poder mundial. A igreja já havia feito a proposta, mas as crises que se sucederam afastaram os homens da mesa de negociações. Os presidentes romperam o círculo de silêncio e discutiram abertamente a formação de um governo unificado mundial para contornar as crises.
Um Governo da Humanidade com regência Divina e não o governo apocalíptico do Anticristo que as forças escuras apregoaram. A idéia de um ser demoníaco comandando todos os seres humanos em detrimento de Deus e perseguindo os crentes, serviu apenas para adiar uma discussão mais profunda de unificação planetária e exacerbar nacionalismos. Era chegada a hora de liberação do medo. {Crônica 86}

A psicomente revigorada

[08/11/2015] “As cabeças mudaram. Os seres humanos estão mais conscientes de suas possibilidades e querem crescer”, diz o famoso cientista genético Gusa Dar. Estudos dos efeitos pisquicosociais do trabalho e estudo obrigatórios levaram Gusa Dar a declarar que hoje “não há como comparar a mentalidade e a dinâmica psíquica do homem de 2015 a nenhum de seus ancestrais”.

Desvincular a necessidade de movimento e ação naturais à espécie – considerados como ‘trabalhar’, antigamente - do ganho de um salário, e estabelecer novas recompensas para a troca de bens, rompeu com os parâmetros que escravizavam os homens. Cada um passa a ser gestor do bem comum, cada um participa das ações de produzir, captar, multiplicar, distribuir os bens entre todos, de acordo com o esforço de cada um.

Se antes o que se incutia nos humanos era uma recompensa salarial, poucas vezes equilibrada com o esforço empreendido ou o bem produzido, hoje o homem compreende o trabalho como uma atividade biológica saudável e normalmente necessária para o desenvolvimento psicomental. Se uma pessoa não opera com sua cabeça, tronco e membros numa atividade que contemple ritmo, pausas de ócio criativo e reflexão - ela está inoperante para a vida.

Garantir a sobrevivência tem o arcaico molde primitivo da idéia punitiva. Participar da construção de uma realidade justa e equilibrada cria uma nova moeda de troca: a ação-amor. [Registro 58]

Decisões planetárias

{15/11/2009} O ponto de mudança não foi um dos tantos terremotos, ciclones ou furacões que assolaram o planeta em 2009 e início de 2010, mas o conjunto de decisões tomadas por homens de boa vontade; simples homens de boa vontade!

Quando um ser humano decide não mais matar, por reconhecer a vida sagrada que habita no próximo, e decide pautar sua vida pela busca da verdade, pela bondade e pela beleza, pode parecer mais uma intenção, como tantas outras. Mas se a decisão é real, madura e autoconsciente, cria um diferencial energético, nessa pessoa, que vai se expandindo por todo seu redor. Ela se torna um farol de luz, que ilumina as pessoas sob sua influência. E passa a transmitir as emanações de Amor recebidas diretamente da Fonte Divina.

Quais acontecimentos poderiam produzir uma situação nova, de fato, sobre o Planeta? Uma nova era glacial, inundações? Uma guerra atômica devastadora? O choque de um meteoro na atmosfera terrestre? Todos esses acontecimentos estavam previstos e assinalados, cada um com seu grau de possibilidades, mas nenhum transtorno físico causado por habitantes do planeta, reação do Corpo Planetário ou acontecimento de natureza cósmica poderia ter mais força do que a decisão consciente de um filho de Deus, que dirá um bom punhado de filhos e filhas unidos pelo propósito de supervivência de suas almas. {Crônica 87}

As atividades crédito

[25/10/2015] Amanhece o dia e as cidades regurgitam movimento. As obras de reconstrução prosperam a olhos vistos e uma torrente de novas idéias que surge para transformar o modo de viver humano no mais salutar e paradisíaco movimento até então empreendido pelo homem sobre o planeta. Todas as receitas, inventos e idéias, antigas ou novas, aparecem diuturnamente quando se trata de edificar, produzir, calcular, dimensionar, planejar, executar.

As pessoas, de um modo geral, estão mais motivadas a participar – seja na parte física dos projetos, seja no ordenamento e gerenciamento das estações de trabalho, estudo, moradia, abastecimento. As casas e ruas são redesenhadas, planos urbanísticos inovadores aprovados no bairro, na pequena cidade, no campo. E o multiturno de 24 horas, que acaba de ser implantado, produz um estado de saudável contentamento, pois deixa as pessoas livres para escolherem o horário compatível com seu biorritmo, para trabalhar ou estudar. Não há tempo ocioso.

Há também uma efervescência dinâmica desde que se criou a forma de trabalho-créditos e estudos-créditos que recompensam todo esforço empreendido em direção ao serviço ou ao autoaperfeiçoamento. Trabalhar e estudar se torna obrigatório para todos os cidadãos, e pode ser cumprido nas mais diversas atividades, com flexibilidade de horários e devidamente coordenado com os estudos. A cada atividade desempenhada/tempo usado é atribuído um valor que se acumula na troca de serviços, bens, alimentos, roupas ou o que se necessite. [Registro 57]

Indícios de um Governo Global

{01/11/2009} As reflexões surgidas em torno de uma possibilidade de um fim para a humanidade e o planeta provavelmente vieram de mentes que estavam presas ao passado. Mentes que só conseguiam enxergar o tempo de uma forma linear e fatalista. Todo o caos reside no apego a modelos filosóficos e de pensar ultrapassados. Pessoas que manifestam apenas um reflexo do que já passou, cristalizados em conceitos ultrapassados de pensar a vida, e para onde ela aponta. O mundo de desordem e destruição era sustentado por essas mentes. E coexistia com o novo mundo cujo Pilar central era a Ordem. Bilhões de pessoas não se davam conta: a grande massa adormecida. A luz já estava acesa no final do túnel, apontando o caminho, mas muitos preferiam enxergar só a escuridão.

A transformação da humanidade se deu de dentro para fora, de cada coração, cada mente que já havia despertado, por isso não havia perigo de retorno. Muitos não atingiram o nível pretendido, mas aos poucos iriam se adaptar aos novos ventos que sopravam, e chegar ao nível de consciência necessária. Milhões de seres humanos, em todo o planeta, estavam preparados para dar amparo a seus próximos, a assumirem posições de liderança, de governança e dar suporte as populações sobre uma maneira ordenada, iluminada e amorosa de reconstrução da vida, em bases coerentes com nossa herança Divina e respeitando as hierarquias cósmicas, a natureza, e tudo o que merece respeito. Chegara o momento de formação de um governo da humanidade, para a humanidade, pela humanidade, sob comando Divino. {Crônica 88}