A lição dos 7 sábios

[12/02/2017] A Escola da Sabedoria foi fundada no ano passado e a Reitoria decidiu criar o Conselho de Sábios para atender as novas demandas filosóficas e existenciais surgidas da evolução planetária. Só que o ato de criação do Conselho gerou uma série de acontecimentos surpreendentes, depois que os nomes dos membros foram indicados e aprovados pelo Reitor. Antes mesmo de serem informados de suas indicações e confirmarem o privilégio de ocupar tão honroso cargo, os indicados desencarnaram, de forma pacífica e natural, cada um em sua casa, na localidade em que estavam vivendo, sem maiores explicações ou alterações de rotina.

Quando a direção da Escola da Sabedoria expediu os primeiros sete convites, recebeu a notícia dos passamentos, um a um, e teve que marcar reunião de emergência para sustar novos convites e discutir os acontecimentos. A idéia de novas indicações foi imediatamente suspensa e o Conselho de Sábios diluído.

No intuito de elucidar o ocorrido, o reitor da Escola investigou cada caso de falecimento e, em cada localidade, encontrou um legado deixado pelos sábios, de escritos com alto nível de conhecimento espiritual. O que chamou a atenção nesses documentos é que cada um deles reservava um capítulo especial para tratar dos prejuízos da vaidade e do orgulho, esclarecendo aos jovens aprendizes serem estes os maiores empecilhos, senão o maior impossibilitador, ao avanço em direção à sabedoria. Por isso os documentos recebidos foram incorporados ao acervo da Escola e compõe hoje o atual “Memorial dos Sete Sábios” para nortear os passos daqueles que queiram conhecer a verdade, sem máscaras. [Registro 091]

Humanos prestes a capitular

{20/02/2011} Bombardeados pela iminência do Armagedom, cansados das lutas irracionais pela sobrevivência, do esforço inglório, das rebeldias sem causa, da poluição, da carestia de vida, das crises econômicas, da injustiça e da violência cotidianas e, principalmente, do vazio interno que corrói a alma, o ser humano continuava perplexo.

- Como a humanidade chegaria a uma era de bonança sem a última batalha entre o Bem e o Mal? Qual seria o tamanho de guerra necessário que possibilitaria a paz?

Não era de guerra que se fazia o chamado, mas do bálsamo que consola o coração, a perspectiva de luz, a remissão dos pecados coletivos dos seres humanos, o fim da resistência interna, a volta à Ordem maior que rege todos os universos. Os habitantes do planeta terra estavam prestes a capitular, entregarem-se, por fim, à Lei e a Ordem que emanam do Absoluto. Pedir realmente a ajuda de Deus, Sua intervenção de Luz. Quando sería? Teriam os homens força de vontade ainda para essa decisão?

Novas gerações, de raças purificadas, traziam as condições para a mudança. Estavam preparadas para ouvir a musica celestial do reencontro interno, da recordação da promessa original de voltar à luz, de trazer para a matéria encarnada o selo da obediência. Estavam aptos a ativar a memória genética divina.

Foi essa geração que começou a acionar e elevou o clamor humano aos comandos de planos superiores, pedindo conexão, instruções e planos de ação em 2011. {Crônica 054}

O atrito necessário

[29/01/2017] Se o homem se paralisa em contemplação, não aciona, não produz atrito e também não cresce. É no dilema existencial que ele projeta, decide, acerta. Por isso, é dado grande apoio pela sociedade e nas escolas, para a realização de aspirações humanas em todos os campos de atuação. Essa realização está expressa no crescimento vertiginoso das Artes, Ciências e também de obras primorosas de engenharia e arquitetura que se tem observado neste ano de 2017. Excelência na expressão de si, exploração de talentos intelectuais e artísticos, manifestação e concretização de idéias, tudo é estimulado.

Muitos alunos, estudantes, discípulos e professores que querem avançar internamente têm procurado colocar ordem nas discussões filosóficas para evitar a conversa vazia e a dispersão. O desejo da maioria é galgar níveis mais elevados de discernimento cósmico.

O aumento da visão interna que permite enxergar o tecido da existência, do que é real, da unidade com o Todo já estavam previstos na visão de escritores e filósofos do passado. Agora se trata de matéria diária de estudiosos que realmente se entregam ao conhecimento com vistas a aumentar a própria sabedoria. Os avanços espirituais da nova humanidade já estão sendo considerados satisfatórios em relação aos níveis que antes só eram possíveis depois que a alma deixava o planeta. O homem, enfim, torna real sua persona espiritual estando ainda encarnado! [Registro 090]

Qual era o plano?

{06/02/2011} Os meios de comunicação foram usados à exaustão para “aquecer os mercados” e alimentar o consumo, para não quebrar a insana máquina produtora de bens úteis e inúteis. Todos sabiam que um dia haveria escassez, mas o sistema não foi mudado. Era capaz de devorar as próprias pernas se isso trouxesse lucros imediatos.

Por esta época verificou-se o aumento de oferta dos “pacotes de felicidade instantânea” que já existiam para os automóveis e viagens; agora também para supérfluos de todo tipo: cirurgias plásticas que podiam ser realizadas em domicílio, com equipe completa; educadores em casa para liberar os pais da tarefa educativa; asilo instantâneo para os idosos e até especialistas que iam a casa da pessoa orientar sobre como comprar mais e melhor. Comprava-se de tudo, acumulava-se, e desperdiçava-se na mesma proporção.

Aumentou também o nível de exigência por mais recursos de cada produto, vantagens, bonificações, atrativos. Já não era suficiente um aparelho funcionar, tinha que ser um super-hiper-aparelho, mesmo que seus acessórios não fossem necessários – o importante era ter muito, ter mais e continuar na ilusão da posse e de poder.

A crise econômica evoluiu para retaliações a países em desenvolvimento. O instável equilíbrio entre duas grandes potências começou a soçobrar, gerando efeitos devastadores sobre economias menores, já debilitadas por crises anteriores. Os países que queriam se proteger tiveram que aumentar impostos, efetuar cortes de orçamento e as populações começaram a sufocar com o desemprego, já conhecido. Não veio o desenvolvimento prometido, tirando a esperança de milhões. Os oceanos continuaram se agitando, surpreendendo a todos. {Crônica 055}.