Projetando o futuro

[21/12/2014] Final de ano, registros antigos ecoam nas mentes dos sobreviventes do antigo mundo. As recordações são como lições aprendidas e já não trazem dor. O alívio da carga de tantas tribulações ficou no passado. Há um entusiasmo pelo trabalho que se apresenta à frente: todo homem-mulher-criança é importante para os demais, porque cada um nasceu para preencher a necessidade do outro. Como então poderemos ser úteis ao outro?

Uma linha de conduta nova se formou nesse ano de 2014: vigiar os pensamentos e conduzi-los pela via do Amor. Todos já perceberam que o cérebro funciona sem interrupção e os seres humanos conscientes, de hoje, procuram colocar ordem nesses pensamentos. Cada desafio do dia, cada pequena ação é colocada sob uma perspectiva de bondade, beleza e utilidade.

Mas ao mesmo tempo é desejável abrir perspectivas futuras. Então, muitos jovens começam a traçar seus planos de vida. Como querem viver, o que querem realizar, até onde querem chegar. Mas percebem que a experiência dos mais velhos contém tesouros de sabedoria. E a relação de hoje é de alegre confabulação entre jovens e mais experientes. Esse foi um ideal projetado pela humanidade, no passado, que hoje se tornou real. E o que os jovens vão projetar para 2050, 2075? As possibilidades são infinitas. [Registro 35]

Uma revolução interna

{28/12/2008} O degelo sistemático das calotas polares e movimentação de placas tectônicas ativaram de forma inesperada e irreversível a eclosão de ciclones, tornados, tufões, vulcões e maremotos. Mas a maior revolução estava acontecendo internamente nos habitantes do planeta: vinha de dentro dos corações e mentes dos humanos evolutivos. Milhões de livros, filmes, reportagens, pesquisas foram produzidos nesta época sobre os rumos do planeta. Os filmes exploravam as possibilidades sombrias de futuro enquanto que os crentes, de todas as religiões, se voltavam para a fé e a possibilidade de salvação da alma.

Enquanto isso os governos se reuniram com seletos grupos de cientistas e grandes empresas tecnológicas americanas, européias e asiáticas, para produzirem, de imediato uma planificação detalhada, com soluções de prevenção e provisão, para sanar problemas para as enchentes, secas e outros fenômenos atípicos surgidos nos últimos meses de 2008. Mas, como sempre, cada um colocava seu “feudo de poder” à frente dos interesses da maioria e não chegavam à acordos globais. As contradições da atitude humana, acirradas ao máximo, não abateram o ânimo daqueles que acreditavam no Bem Comum e no salto evolutivo e ascensional da humanidade: O Código do Amor já havia sido revelado e muitos sabiam que o futuro da humanidade seria brilhante. Mas urgiam ações de amor, concretas. {Crônica 110}

Amando ao outro como a si mesmo

[07/12/2014] A vida expandida no planeta e a consciência da eternidade se tornaram um estímulo para cada ser humano viver sua etapa de encarnação com maior contentamento e agradecimento, buscando vencer desafios da própria dualidade existente nos mundos criados. A grande fronteira do autoconhecimento, uma vez alcançada, gerou uma mudança intraduzível na natureza humana.

Antes movida por registros de instintos básicos e compulsões, se arrastava impregnada por processos de culpa e sombras do passado longínquo de barbárie e trevas. Mas depois do início do processo de re-conexão interna com o próprio Espírito, e reconhecimento da Paternidade Divina, o sentido de humanidade se ampliou, em Unidade com outros seres, seus irmãos, e com o Universo.

Todos os valores conhecidos como Bondade, Beleza, Justiça, Amizade, Liberdade tomaram a amplitude necessária para a compreensão desses Pilares em seu mais alto grau. A expansão da consciência revelou a necessidade de servir ao próximo, não mais com assistencialismo, mas amando ao outro como a si mesmo, sustentando-o para sua liberação e conquista conjunta do ideal de Liberdade, Amor e Amizade, sem separatismos. [Registro 34]

Contradições

{14/12/2008} Pela primeira vez na história mundial todos os tratados, pactos e documentos técnicos assinados, no passado, em defesa do meio ambiente, produção de alimentos, segurança pública e de defesa civil, começaram a ser revisados.

Surgia uma crescente concordância entre autoridades e cientistas sobre o que deveria ser feito diante do rápido descongelamento das calotas. Mas já era tarde para ativar o conjunto de ações anteriormente previstas, e nem o mar de dinheiro liberado pelos governos conseguiu apagar o rastro das tragédias que se sucederam. Por quê? Porque não houve ação conjunta, desinteressada.

Ao invés de prever, antecipar, preservar o planeta e proteger as populações da fome e da miséria, os governos corriam para apagar incêndios, evacuar cidades, segurar comportas, abrigar desabrigados e recolher corpos, muitos corpos. Um aporte de recursos financeiros, jamais empregados antes pelas nações de 1º mundo, desaparecia no vendaval de tufões, maremotos e incêndios. A fome se tornou mais cruel e a violência incontrolável nas cidades. {Crônica 111}