Conselho planetário se renova

[13/08/2017] Os acontecimentos previstos para os cinco continentes e Oceania foram realizados. A tocha da liberação correu de um continente a outro até que todos estivessem livres do separatismo, do egoísmo e da ruína da guerra. O planeta unificado ganhou status cósmico e já é apontado como exemplo para outros planetas que ainda estão divididos por conflitos e atraso.

Enquanto isso, a Santa Estrela da Liberação discute a renovação de mais um Grande Conselho Planetário. Lideranças mundiais se organizam para participar das eleições. Registram-se, como e natural, as nuances da dualidade manifestada através das correntes conservadoras e modernistas. Cada uma defendendo aquilo que, na verdade, é um espelho projetado das aspirações de todos os seres humanos que querem avançar cada vez mais.

Os conservadores querem impor uma marcha mais lenta; temem os experimentos interdimensionais e as atividades realizadas para registrar manifestações da alma. Os mais ousados pedem, no entanto, o aceleramento do controle genético na procriação, investimentos maciços na decodificação do núcleo central do DNA, certificação das comunicações espirituais e, se possível for, registro dos espíritos em contato permanente com os seres humanos, uma espécie de passaporte energético das manifestações anímicas registradas no planeta. E você, em quem vota?  [Registro 104]

O insolúvel mundo dos sonhos

{21/08/2011} Uma tragédia conhecida retornou à África. Milhões de famintos assombraram o mundo, conhecido como civilizado. Que tipo de civilização foi capaz de produzir tão grande tragédia? O homem continuou insistindo em fingir manter o controle sobre o seu pequeno mundo, enquanto as paredes ruíam, os tetos desabavam e a vida humana era depreciada, mais uma vez.
O degelo, que por um tempo ficou esquecido, voltou a preocupar os cientistas e a escassez de agua em ¼ do planeta mostrou a extensão do dano causado pelo mau uso dos recursos naturais. A América, em crise, propôs tratados desesperados - e mais arranjos ocultos foram feitos. Enquanto isso, países em desenvolvimento desafiavam todos os obstáculos, avançando sem parar. A queda de um grande dirigente abalou ainda mais a credibilidade do sistema que se acreditava infalível. E as pequenas ditaduras sucumbiram, deixando feridas abertas no seio da população.
A última geração nascida antes da mudança parecia intuir o que viria, mas permaneceu anestesiada pela tecnologia. Acostumados aos games e à ficção fantasiavam uma solução mágica para os problemas da sobrevivência: velho costume da humanidade.  Aqueles que aprenderam com a dor, não sonharam. Voltaram seus olhos para o planeta, para os céus, para o âmago de seus corações, dispostos a mudar o curso da historia que lhes foi legada.  {Crônica 041}.

Festivais de humanidade

[30/07/2017] Quais os desafios de ocupação de um planeta que passou por uma gigantesca transformação? Como resgatar o passado de forma a se tornar um exemplo do que de melhor cada civilização alcançou? Como deve ser a didática para os maus exemplos? Como preservar a língua, os costumes e hábitos sem encarcerar os povos em práticas impeditivas ao seu desenvolvimento? Até onde é possível aceitar as diferenças, manter o respeito, entender culturas muito diferentes entre si?

Todas essas indagações estão sendo feitas e estudadas nas universidades e escolas, mas principalmente compartilhadas em reuniões, conselhos comunitários e festivais. Sim, os festivais estão se revelando o melhor meio para cativar o povo para mudanças, educar e apontar caminhos para o desenvolvimento integral e saudável das populações. Neles o povo tem um encontro envolvente com as artes maiores, pintura holográfica, projeções sisis, literatura e, sobretudo expressões populares autênticas seja através da música, dança e outras modalidades.

Já existe um circuito anual dos principais festivais planetários, continentais, e centenas de festivais regionais que obedecem a calendários típicos relacionados à antigas festas religiosas ou populares. Aos poucos essas festas estão sendo resgatadas pelos povos, pela simples necessidade de expressar alegria e gratidão. Não houve necessidade de falar em resgate de culturas ou preservação do passado – as iniciativas surgiram da necessidade de voltar à pureza e espontaneidade do júbilo vindo diretamente do coração. [Registro 103]

Mudança necessária

{07/08/2011} - Estariam os homens finalmente se preparando para uma economia de paz?

Apesar dos esforços de muitos governos, a balança econômica do planeta não se equilibrou em 2011. Novos focos de desarmonia surgiram de facções rebeldes na África e velhas rixas entre irmãos recrudesceram no Oriente. Os vulcões, os maremotos e vendavais deixaram seu rastro de destruição e novamente as queimadas, geadas e secas se agravaram em cada continente.

Por outro lado a riqueza aflorava do fundo dos mares e novas jazidas eram descobertas no seio da terra. Recordes de produção em alguns países se contrapunham a perdas inimagináveis em outros. Tal qual uma casa em desarmonia, urgia a ação de ‘pais ordenadores’ para fluir o amor no seio da família universal. A ONU foi cobrada em seu papel de organização mundial e novamente se pleiteou a igualitária participação dos países nas grandes decisões.

Surgia a consciência do respeito à ideias inovadoras que pudessem ordenar o caos. Mas as soluções apresentadas por cientistas, políticos e administradores já não atendiam a essa emergência do planeta. Era requerida uma mudança de ordem interna, uma cirurgia profunda na forma de pensar a vida, na relação da humanidade com seus próximos e com o mundo. A ordem imperativa era abandonar as armas contra o outro e estender as mãos para os irmãos. {Crônica 042}