Curiosos seres humanos

[30/12/2018] Nem todo mundo quer ser um iluminado. O passo decisivo de deposição do ego para alcançar o nível de união com o Absoluto além de não ser tarefa fácil, exige disposição para entrega, não só dessa parte que distancia o Ser do vir a ser como de objetivos pessoais mundanos. De forma que nem todos os seres humanos atualmente chegam a conhecer Deus com maior intimidade, mas nem por isso deixam de saber como chegar a Ele. Esse tema delicado é estudado hoje por cientistas religiosos e religiosos cientistas, ansiosos pela aplicabilidade das leis divinas. 

A resistência de unificação das religiões – cujo direito de escolha é totalmente respeitado em todas as nações – trouxe um desafio maior para o entendimento desse passo ascensional possível ao ser humano – por suas diferentes interpretações nas correntes espirituais. 

Mas quando os grandes Mestres se tornaram parte do cotidiano na Santa Estrela, manifestando-se em diversas linhas religiosas e roupagens diferentes, finalmente pode ser observado um denominador comum entre eles: expressam grande amor pelo próximo, não se identificam com os planos materiais de existência, têm perfeito sentido de unidade e total coerência de propósito – fazem o que dizem e deixam que a verdade se manifeste através deles. 

Ser como eles ou apenas praticar seus ensinamentos é opção de cada um. A beleza que se pode registrar é que a proporção de manifestação desses seres que era de 1 para 1 milhão (e apareciam a cada 100 anos) aumentou 100 vezes. [Registro 140]

RENOVAÇÃO EM MARCHA

{06/01/2013} Apesar da renovação de almas em marcha, isso não eximia os adultos e gerações maduras de sua responsabilidade em continuar lutando pelas mudanças planetárias e deter as ações equivocadas quanto a ocupação do planeta. 

As taxas de natalidade decaíram na maioria dos países, o fantasma da superpopulação planetária foi afastado, mas a vida próspera para todos os 7 bilhões de habitantes da Terra se mostrava um falácia: um bilhão de pessoas no mundo continuavam subnutridas e outros tantos condenados à morte por inanição. O individualismo e imediatismo pelo prazer não permitiram uma reflexão, um salto de consciência e por fim ações sanativas sobre estas e outras questões. 

Havia ainda uma multidão de cansados procurando remédios estimulantes, gordos buscando formulas milagrosas para emagrecer, normais querendo uma estética diferente e, enquanto houvesse dinheiro sobrando, experimentar de quase tudo. Mesmo sem nenhuma razão. O vazio interior se tornou abissal para os que só queriam possuir, e a suas angústias uma fonte de lucros para as empresas farmacêuticas. O ideal de vida não passava de matéria para cursos de filosofia. 

Tudo isso se encaixava perfeitamente na decadência do sistema tal qual foi sustentado até aquela data. Outro sistema de crenças, porém, já estava sendo cultivado há muito tempo nos reservatórios espirituais da humanidade. O novo surgia de dentro para fora {Crônica 005}

Migrações interplanetárias?

[16/12/2018] E a grande assembleia das nações decidiu canalizar recursos para a revitalização das nações, mas também criar a Central de Expansão Cósmica para a ocupação de novos territórios extraterrestres. 

O mais importante de tudo foi definir o objetivo de tal “visita” aos novos planetas, as razões e propósitos de tal empreendimento. - Estava o homem preparado para levar seus avanços civilizatórios a novos territórios? Que benefício isto traria aos planetas ocupados? Ao Cosmos? Como purificar os propósitos de uma aventura de tal magnitude? 

Uma vez pautadas essas questões a Central, visando fortalecer as ações de amplitude universal, instituiu dezenas de concursos para todas as modalidades de ação que envolveria uma experiência desbravadora como esta: projetos de estudos da natureza dos planetas, evolvendo físicos, químicos, biólogos, etc. Projetos de ocupação territorial com participação de geógrafos, cientistas sociais, engenheiros e urbanistas. Projetos relacionados a engenharia aeroespacial para os contatos exploratórios; enfim um trabalho de planejamento e prevenção de todas as atividades necessárias para a execução da ideia e principalmente a clarificação das intenções da humanidade em sua ânsia de expansão.

..toda e qualquer atividade foi discutida com todos os seguimentos da sociedade – e seus mais estimados representantes foram mobilizados para apoiar e oportunizar uma ação harmoniosa, coerente e amorosa em direção a novos planetas que pareciam querer receber esse curiosos seres humanos. [Registro 139]

Ondas de luz no alvorecer da humanidade

{23/12/2012} O sistema evolutivo continuava trazendo surpresas: estava em marcha a mutação genética das criaturas humanas e milhares nasciam com características diferenciadas. Milhares de crianças excepcionalmente fantásticas. Uma grande renovação em marcha. Espíritos preparados para a mudança continuavam a nascer em todas as partes do planeta. Eles chegavam aos montes e por causa do descenso das taxas de natalidade não se destacavam demais por ser, a maioria deles, filhos únicos ou no máximo ter um irmão ou uma irmã. 

Os pais não notavam diferença porque era cada vez mais evidente que as crianças nasciam cada vez mais espertas por causa da melhoria das condições de vida, saúde e tecnologia no planeta. Então se atribuía sua rara sensibilidade, aos “avanços da modernidade”. Também os humanos voluntários que decidiram trabalhar para a luz e a volta da Ordem ao Planeta se fortaleceram amadurecidos pela longa jornada. Foi estranho para muitos ter que observar a ordem no caos, verificando padrões há muito previstos pra esses tempos difíceis. 

O que realmente estava acontecendo? A presença da Verdade já tinha deixado à mostra toda a desarmonia das ações humanas. Por mais que se almejasse parecia não haver nenhuma mudança no comportamento da sociedade, nos governos, nas decisões mundiais. Mas era só aparência. O salto de consciência estava na vontade e na decisão de milhões. 

E aí residia o grande milagre evolutivo: o homem não foi criado para a autodestruição – foi criado para a vida e carrega dentro dele a têmpera da divindade. Veio ao planeta para imortalizar seu espírito e esse evento cósmico, universal, começou a se expandir a partir do final de 2012. {Crônica 006}

Novíssimas perspectivas

[02/12/2018] O planejamento estratégico para o desenvolvimento planetário do ano de 2019 foi tema das principais organizações mundiais. Enquanto alguns esperam que os recursos planetários sejam aplicados para realizar algum projeto de renovação para cada nação do mundo, outros querem usar esses recursos na expansão cósmica e ocupação de planetas inabitados. 

É natural que o entusiasmo pela descoberta de três novas luas com condições de sobrevivência tenha despertado curiosidade, imaginação e interesse entre diversos segmentos da população planetária, mas esse interesse excedeu as expectativas. A ideia de morar num planeta virgem, construir uma nova civilização do marco zero, encantou milhões de pessoas. 

Os debates, portanto, sucedem em todos os níveis comunitários e de governo e os projetos que vão surgindo são organizados para tentar conciliarem as ideias sobre como deveria ser esta ocupação. Alguns defendem uma volta ao passado, adaptando-se os pioneiros interessados à natureza selvagem e outros querem aplicar todo o conhecimento tecnológico para ocupar as luas de forma sustentável, mas com todas as facilidades e confortos tecnológicos do velho planeta. Tudo será decidido em assembleia mundial, onde todas as propostas serão estudadas e já se espera um plebiscito mundial com índices recordes de participação até o final do ano. [Registro 138]

Considerações sobre a segurança

{09/12/2012} E com o tempo surgiu a consideração, o respeito à vida, a conciliação, a diplomacia, as regras e leis, e os inúmeros sistemas de governo econômicos e sociais para dar formato ao sistema evolutivo, com a pretendida ideia de segurança e diminuição da violência - que na verdade sempre causou mal estar, desde os primórdios. 

E surgiram as contradições, leis tortas, privilégios, sistemas injustos, que contribuíram para manter a dualidade e atrasar a evolução, criando espaço para a continuidade da violência brutal, animal, primitiva. A evolução rápida da espécie humana no planeta não se deu pacificamente; a história da ocupação humana na Terra é uma história de guerra e sangue derramado. O ser humano passou mais tempo lutando entre si, do que em paz com os seus. E cada guerra é oportunidade para a vazão da violência primal: estupro, tortura, genocídio, dizimação de populações, escravidão e até extinção de povos. 

Alguns pensavam que não havia escolha. Que se viviam num país em guerra, onde já mataram seu pai, seu irmão, eles tinham que ir à luta. Tinham que vingar seus mortos, acabar com o inimigo, proteger o que restava da família e continuar lutando para garantir que ninguém o sobrepujasse, para que a violência não se repetisse. Seria uma solução se, do outro lado, o outro, não estivesse pensando a mesma coisa. Essas ideias temperadas a causas econômicas ou religiosas sempre foram um prato cheio para a perpetuação da violência. 

E nas outras partes do planeta onde não havia guerra, havia a discrepância social, a má distribuição da renda, precários sistemas educativos e a falta de formação da opinião pública, de modo que a violência atingia o cerne evolutivo humano: suas aspirações espirituais. De que maneira libertar a mente do ser humano da memória do medo, da falta de amparo? Porque o ser humano se afastou de sua alma? E da confiança em Deus? {Crônica 007}

Todas as graças

[18/11/2018] Neste final de ano publicamos um balanço do nosso presente. Registre-se que o planeta entrou na sonhada Era Dourada e hoje estamos recordando de toda essa maravilha. Em pouco mais de cinco anos ordenamos os governos num governo mundial, fortalecemos o conselho planetário promovendo a harmonia entre os povos, derrubamos as barreiras artificiais entre as nações, conquistamos uma linguagem comum, uma só moeda e os princípios da educação universal chegaram a todos. Nosso sistema de ocupação territorial, de desenvolvimento, atividades industriais, agrícolas e comerciais se desenvolvem em perfeita sustentabilidade e a filosofia de vida voltada para o ser amplia a visão cósmica dos cidadãos e o autoconhecimento. 

O atual respeito às crenças facilita a busca de uma identidade espiritual. As ciências atendem aos anseios criativos dos povos, e a tecnologia trabalha para liberar e expandir horizontes dos seres humanos. Temos contatos com povos de outros planetas, ampliamos nossas relações cósmicas, e por fim contabilizamos 5 anos de paz verdadeira, desde a última guerra. São muitas conquistas em pouco tempo. E as condições planetárias mostram que podemos muito mais. 

A natureza nos brindou com sua perfeita lição de harmonia e fomos sensíveis a entendê-la. Ela agora ocupa o seu legítimo lugar nos direitos universais do planeta e mais do que protegida por lei, estamos propensos a aprender com ela antes de querer dominá-la. 

Os cidadãos cultivam o saber, as artes e o lazer como nunca e conseguimos revelar a verdadeira identidade da irmandade entre os homens. Todas as graças serão dadas neste final de ano em agradecimento do ser humano ao Pai Universal que nos protege. [Registro 137]