Progresso Espiritual

[16/08/2015] O homem antigo demorava a mudar seus hábitos e pensamentos. Sufocado pelo peso da genética, das crenças sociais e modo de vida sob o qual foi criado, vislumbrava idéias novas, mas reagia fortemente a adotá-las para mudar sua forma de vida. Escutava uma e outra vez sobre a necessidade de autoconhecimento, a maravilha de empreender um vôo de reconhecimento à sua alma, conectar-se com o Sistema Divino que regia todo o Universo, mas resistia em avançar.

Agora os métodos de mudança fazem a delícia de milhões de seres humanos de todas as idades, a busca da sabedoria se tornou uma arte, e as mudanças são tão rápidas quanto os avanços tecnológicos que prosperaram nos últimos anos do velho sistema. Assim como o homem, um dia descobriu as infinitas possibilidades da matéria, agora ele desvenda a realidade do progresso espiritual e da permanência do espírito divino em si. E os aspectos materiais da vida desabrocharam. A ciência e espírito se harmonizaram na materialização de novos sistemas de vida criando um suporte real ao avanço humano nos planetas habitados. [Registro 52]

Tempos de contrastes

{23/08/2009} Assim como o Ser planetário sangrou sob o jugo humano, também os seres humanos foram golpeados pela sua própria desarmonia: milhões de vidas ceifadas em acidentes, milhares morrendo por causa de guerras, fome, escravidão, tráfico de gente, vícios, seqüestros, brigas entre facções, grupos armados, roubos, assassinatos, descuido, abandono, falta de assistência pública, irresponsabilidade. A tudo isso se chamava violência. E a violência não cessava. O clima de insegurança e angústias produzia uma névoa pesada sobre o planeta, e demandava muita energia para limpar e harmonizar. Os raios de luz do Cosmos brilhavam incessantemente sobre a terra. A Misericórdia Divina estava presente e muitos se agarraram à ela.

Uma boa parte dos humanos evolutivos estava realmente ocupada em desvendar o devir do planeta. Canais profetizavam uma era dourada para a humanidade; crentes previam um encontro final com o Criador: um divisor de águas onde se separaria o “joio do trigo”. A importância das discussões sobre a evolução do homem era que elas traziam uma oportunidade de ampliar a visão, renovar conceitos, buscar um entendimento sobre o significado da vida. {Crônica 93}

Porta para o êxtase

[02/08/2015] A espécie humana foi regida por muito tempo por um sistema biológico imperativo de sobrevivência. No passado, com o progresso tecnológico alcançado a comida se tornou acessível e abundante para muitos, mas o corpo físico preparado para a escassez não se modificou e o resultado foi desastroso: doenças e obesidade.

Com a regência da supervivência e a ativação da genética divina, as mentes começaram a se liberar das demandas impositivas dos antigos gens e forçaram o corpo a um processo de adaptação a essa nova consciência. Inclusive porque as fontes de prazer como a comida, o sexo e outros prazeres físicos se abrandou no centro neuronal deixando caminho para o fortalecimento de sentidos esquecidos, e aumento da percepção das ondas emitidas pelo centro coronário trazendo a verdadeira satisfação da alma ao invés de saciedade física.

Os valores tiveram então ressonância de manjares para o intelecto e a filosofia um refrescante estímulo para alma. Ao invés de sensação de perda, o homem floresceu no alívio de libertação das imposições físicas. Estavam abertas as portas para o êxtase. [Registro 51]

Humanos fragilizados

{09/08/2009} É verdade que em meio à época de transição houve um processo de somatização no corpo físico da humanidade como um todo, e os sistemas preventivos entraram em colapso. Não havia como reverter a avalanche de doenças mentais, emocionais e físicas que se apresentava a cada dia, mostrando o auto-abandono que parte da humanidade se encontrava. Nunca a medicina esteve tão avançada para o diagnóstico e a cura, nem os sistemas de saúde tão impotentes para atender às demandas mundiais, nem o homem esteve tão distante de si mesmo para entender a necessidade de harmonizar-se e preservar-se através da consciência e autocura.

O clima e suas conseqüências, a crise econômica e o desemprego, as velhas e novas crises no Oriente mantinham as populações do mundo inteiro ocupadas e estressadas. Todo sinal de nova ameaça ou desentendimento entre países, as dificuldades diárias de sobrevivência no campo ou nas cidades, as tragédias aéreas, no mar, as personalidades que morriam; tudo ganhava enorme destaque nos meios virtuais de transmissão de notícias, ocupando as mentes e corações. O vazio do externo se ampliava. O poder ilusório da matéria continuava entorpecendo os sentidos. E as pessoas que despertavam da letargia clamavam por valores como Justiça, Consideração, Ordem, Verdade, Bondade, entre outros. {Crônica 94}