Todas as graças

[18/11/2018] Neste final de ano publicamos um balanço do nosso presente. Registre-se que o planeta entrou na sonhada Era Dourada e hoje estamos recordando de toda essa maravilha. Em pouco mais de cinco anos ordenamos os governos num governo mundial, fortalecemos o conselho planetário promovendo a harmonia entre os povos, derrubamos as barreiras artificiais entre as nações, conquistamos uma linguagem comum, uma só moeda e os princípios da educação universal chegaram a todos. Nosso sistema de ocupação territorial, de desenvolvimento, atividades industriais, agrícolas e comerciais se desenvolvem em perfeita sustentabilidade e a filosofia de vida voltada para o ser amplia a visão cósmica dos cidadãos e o autoconhecimento. 

O atual respeito às crenças facilita a busca de uma identidade espiritual. As ciências atendem aos anseios criativos dos povos, e a tecnologia trabalha para liberar e expandir horizontes dos seres humanos. Temos contatos com povos de outros planetas, ampliamos nossas relações cósmicas, e por fim contabilizamos 5 anos de paz verdadeira, desde a última guerra. São muitas conquistas em pouco tempo. E as condições planetárias mostram que podemos muito mais. 

A natureza nos brindou com sua perfeita lição de harmonia e fomos sensíveis a entendê-la. Ela agora ocupa o seu legítimo lugar nos direitos universais do planeta e mais do que protegida por lei, estamos propensos a aprender com ela antes de querer dominá-la. 

Os cidadãos cultivam o saber, as artes e o lazer como nunca e conseguimos revelar a verdadeira identidade da irmandade entre os homens. Todas as graças serão dadas neste final de ano em agradecimento do ser humano ao Pai Universal que nos protege. [Registro 137]

O cotidiano da insegurança

{25/11/2012} A violência que ainda encontrava espaço entre nós era constantemente divulgada e “atualizada” através dos meios de comunicação. Por ser cotidiana em países em guerra era só selecionar o “dial” de nossa percepção para o que pensávamos ser a “violência distante daqueles que estão sempre lutando entre si”. Tinha também a opção da violência local, considerada chocante e injustificada quando realizada em nossos “tempos de paz”. De onde vinha a violência e o que fazer para que cessasse? 

Presente desde a formação do planeta fez parte da eclosão da vida em fantásticas explosões vulcânicas, enchentes, maremotos, tremores e trovões. A essa barulheira toda nos acostumamos a chamar de violência da natureza. E essa violência natural se deu na luta pelo nascimento, na lida pela sobrevivência, na construção dos abrigos, na expansão humana no planeta. E sentimos o poder do medo, do comer ou ser comido, da fome, do rapto, da agressão – correndo, uns atrás de comida, outros de proteger a cria, as fêmeas, ou assegurando a posse de bens, do território conquistado - nossa pré-história não é muito delicada aos olhos do homem sapiens atual. 

Mas o homem se sofisticou, criou um distanciamento crítico entre o passado e o presente, achando que já havia conquistado meios de crescer sem agredir. O que restou foi uma tenaz busca de segurança, que acabou por aprisiona-lo, não no medo irracional, mas na sutil descrença que esvazia a alma. {Crônica 008}

Transformação contínua

[04/11/2018] Quando começaram a pesquisar sobre como eliminar da natureza os depósitos de plásticos não degradáveis um fenômeno químico-físico foi conquistado: a matéria plástica estava se juntando, aglutinando, espontaneamente sob a terra, dentro dos mares e até no ar: sacos de plásticos esvoaçantes tendiam a juntar-se depois de pulverizados com uma química inovadora. 

Essa fórmula premiada está sendo usada para purificar gigantescas áreas onde antes havia lixões para serem liberadas de todas as impurezas e recuperadas para outras destinações. O reaproveitamento de tudo que é produzido industrialmente chegou a um grau de excelência máximo e aos poucos vem sendo abandonada a ideia de reciclar – tudo o que se faz para ser usado, quando descartado é automaticamente transformado em contínuo processo de reutilização. 

Todos sabem que sapatos vegetais já haviam sido inventados no início da onda verde no planeta – com a finalidade de evitar o uso de pele de animais e subprodutos do petróleo. Agora os modelados são feitos, sob medida, colocando-se os pés dentro de um scanner, escolhendo-se o modelo e o sapato fica pronto em 10 minutos. Conforme o pé de cada um, podendo ser acrescentadas as modificações sugeridas pelos promotores de saúde para melhorar a pisada. [Registro 136]

A humanidade testada

{11/11/2012} Os governos não acataram a ordem divina de reconhecer e subordinar-se à ordem cósmica existente no universo, prevenindo o caos que se seguiria. Os governantes nunca relevaram seus segredos sobre os desmandos do poder econômico e as ordens negras ocultas que manejavam a política. A relação social humana estava comprometida pelo ocultismo, pelas sombras. Era preciso muito esforço para se manter desperto e consciente.

Muitos grupos e organizações surgiram para protestar contra a ganância e corrupção. Ondas de desemprego se sucediam e os países faziam muito esforço para não naufragar. Havia o perigo constante de rebelião no Oriente. Muitas previsões diziam que uma grande guerra poderia começar naquela região. Sectarismos místicos eram como pólvora: explosões a cada esquina.

- Por que não se detinham? Que contas ainda tinham para acertar entre irmãos? O desbalanço econômico mundial afetava uma e outra nação, sem chegar a uma solução. Os países emergentes, enquanto isso fazia de tudo para conquistar novas posições no cenário mundial. Havia a necessidade de crescer, a premência de aperfeiçoamento, o grande desafio de acompanhar uma tecnologia que se tornava o único recurso para aquele que aspirava competir e vencer os demais. O ser humano foi degradado ao extremo. Mas questionava esses valores ou a falta deles, como nunca. A palavra insanidade passou a ser comum no pensamento do homem contemporâneo. Ele sabia que sua humanidade estava sendo testada e à beira do abismo. {Crônica 009}