O privilégio encarnatório

[20/05/2018] Os Registros Especiais dizem respeito à espiral evolutiva da espécie humana. Programada para atingir plenitude e perfeição, à imagem e semelhança do Pai, cada humano criado tem igual oportunidade de vir a Ser. O planeta antes conhecido como Terra é apenas mais um planeta habitado no universo e faz parte de um magnífico sistema de mundos, dentro de um universo, que faz parte de um gigantesco sistema de superuniversos.

Dentro de cada sistema, dividido em planos, são agrupados os diferentes estágios de um espírito evolutivo. Os espíritos que estão para experimentar a vida na matéria formam uma imensa “fila” de espera, não tão literal quanto parece, mas de enorme proporção. É um privilégio passar por esta experiência. E depois que saem do planeta onde encarnam, continua sua evolução, de acordo com as condições adquiridas em cada etapa.
O espírito aspirante se postula a atingir certas metas simples quando encarnar, como vencer escalas de violência, viver em harmonia com os demais ou simplesmente ser altruísta. O que ocorre é que, uma vez conquistado o direito de nascer num planeta, esse objetivo se transforma na “história de vida”, o desafio real que cada um tem que enfrentar, ver se aprende e, se possível, conseguir ser aprovado. [RE 2] [Registro 124]

Turbilhões e instabilidade

{27/05/2012} O planeta apresentou sua fatura de modo doloroso aos humanos, habitantes indisciplinados. Tufões e furacões, chuvas e calamidades à vontade para quem já estava cansado de socorrer ou ser socorrido. Os desabamentos não pararam. Nem os mares de se agitar, nem o gelo de derreter. Secas e florestas desprotegidas, combinadas, entraram em combustão e milhares de espécies sucumbiram impossibilitadas de socorro.

As cidades também foram castigadas pelas chamas, seja por falta de cuidados do homem que invadiu espaços demais, ou porque continuaram segregando pessoas em gigantescos guetos sociais, sem a mínima sensatez. Incêndios devoraram a vida de homens, mulheres e crianças diante da incúria de seus governantes que permitiu a proliferação dessas favelas desumanas. E as crises não terminaram no velho mundo: a cada novo alerta econômico, mais os cofres se esvaziavam, mostrando a inviabilidade do socorrismo financeiro que vinha sendo praticado.

Apesar de cortes, desemprego e estratégias de redução de gastos, nenhuma solução nova era apresentada porque a mentalidade dos governos continuava aferrada a um sistema de valores há muito inviável para o planeta. A Ásia parecia inatingível, até que uma onda voltou em sua direção. E as hostes famintas no grande continente africano recomeçaram a perturbar a consciência de quem contribuiu para a desunião e involução desses povos. {Crônica 021}

Amor em alta

[06/05/2018] O Serviço de Voluntariado Interplanetário terá o Amor como tema no seu 3º Simpósio Intergaláctico, no próximo mês, em Brasília, quando farão um balanço das ações empreendidas em cinco planetas. O corpo de voluntários, que soma atualmente 110mil pessoas, mandará seus representantes para compartilhar as experiências mais significativas vividas pelos diversos grupos, e avaliar como o Amor ajuda na resolução de problemas e situações crônicas de penúria e infelicidade enfrentadas por humanos evolutivos habitantes dos planetas primitivos ou subdesenvolvidos, ou cuja sintonia espiritual ainda esta embotada pela densidade da matéria. As experiências estão sendo trazidas dos planetas em evolução que ainda não saíram do atraso.

É a primeira vez que se assume o Amor como tema principal da reunião que vai durar 3 dias, e reunirá suas conclusões e diretrizes para levar à ONU e depois para a Organização dos Planetas Unidos, onde vai enriquecer os debates desses organismos de governança mundial e galáctico. O Amor tem sido o instrumento mais eficaz para quebrar barreiras entre os povos, sanar mentes e corações, criar pontos de convergência, formar uma linguagem e atitudes comuns, e incentivar os povos à bem-aventurança. A simples predisposição para o amor tem se mostrado como o remédio mais eficaz para vencer todos os desafios de povos em evolução ou que sofreram crises e desastres além do natural. [Registro 123]

Desestruturação

{13/05/2012} Um mundo que se preparava para discutir os eventos climáticos, a preservação da natureza, a produção de alimentos, a possibilidade de escassez de recursos e não parava de produzir milhões de carros, bilhões de eletroeletrônicos, roupas para jogar fora, sapatos que machucavam os pés e distorções de todo tipo. Não havia tempo para usufruir o conquistado. O acumulo sufocava as cidades – o lixo se acumula.

O consumo não fazia sentido, enquanto a juventude se perdia cada vez mais, sem uma nova perspectiva sobre a vida. As famílias se formavam e desfaziam, os filhos atônitos procuravam um refúgio eletrônico para se alienarem dos acontecimentos. Gerações perdidas no ócio, na busca do prazer, na fuga dos sentidos.

Nenhuma religião trouxe a boa nova, ninguém realmente levantou a chama da Unidade, nenhum líder conclamou os povos à união e à irmandade. Mais e mais depressa caíam as mascaras dos malfeitores. Denúncias de corrupção, rapinagem, tráfico, drogas, morte em guerras e lutas fraticidas – a crônica diária do mundo continuava se manchar de sangue. Urgia uma mudança. Mas os governantes das nações desenvolvidas procuravam apagar incêndios no próprio quintal. O debacle econômico maior ainda estava por vir. Muitos clamavam por intervenção. Uma intervenção divina. {Crônica 022}