Como a humanidade mudou

[15/07/2018] O ser humano mudou quando veio a decisão de acreditar, ver o que realmente existia e sair da apatia da visão-de-mundo-pronta que foi enfiada em suas cabeças quando nasceram. Se você ganha um novo brinquedo e aprende a jogar, pode ser que outros se interessem. Quando surgiram os primeiros desenhos óticos ou estampas tridimensionais que precisava focar bem a figura para vê-la mover-se ou aparecer em tridimensão, a primeira ação era reativa diante da dificuldade, depois com um pouquinho de esforço vinha a surpresa de ver a imagem para quem perseverava. E aí, outros queriam experimentar.

Da mesma maneira os iluminados inspiravam os acólitos, que observavam nos mestres uma atuação compassiva e amorosa. E muitos quiseram ascender a essa condição. Tanto fizeram que acabaram por expandir a visão, os ouvidos, os sentidos ou o próprio coração. Pequenas aberturas que fizeram uma grande diferença em termos de vibração para a humanidade. Porque mesmo sem ser praticada pela grande maioria, era vista pelas pessoas como um prenúncio bom para todos. Ter um amigo amoroso, um tio compreensivo ou uma filha que aceitava o outro como igual, sem julgamentos, era indício de que havia esperança para a humanidade. E essa onda benéfica foi se espalhando, pouco a pouco. E logo envolveu uma grande parcela da população. A luz começou a fluir de dentro para fora. Os cegos começaram a ver. Esse é o registro dos tempos da mudança. [Registro 128]

Chamados para avançar

{22/07/2012} Mesmo que muitos desastres tenham acontecido no planeta nesta época, e trazido muitas lições de humildade, arrependimentos e valor para a humanidade, ninguém poderia prever que as mudanças pudessem ser tão radicais quanto as que começaram a aparecer quando atingiram as camadas profundas da consciência humana. Por maior imaginação que tivessem em suas indagações sobre o futuro, o salto de revelação pegou todos de surpresa. Somente aqueles que abraçaram a verdade conseguiram reconhecer de onde vinha o novo padrão vibratório que portavam algumas pessoas. E agradeceram silenciosamente.

Corria célere 2012 e a humanidade inteira ansiava por este conforto, por esta nova luz que se acendia entre nós. Ela se manifestava em pessoas jovens, ou mais experientes, mas estar com esses entes queridos trazia acolhimento, júbilo, entusiasmo. A luz não era propriedade de ninguém, mas se manifestava com frequência cada vez maior em diversos seres humanos que se dispunham a expressar seu ser: em conversas, em palestras, em encontros, dançando, pintando, estudando – todos os movimentos humanos eram janelas abertas para novos acontecimentos engrandecedores – e um estava aprendendo a ver a luz no outro. Havia reconhecimento, cada vez maior da presença divina em cada um. {Crônica 017}

Divisor de águas

[01/07/2018] Ao fazer este registro, revisando crônicas do passado, foram recolhidas algumas interrogações humanas de seres que perscrutavam o futuro na intenção de antecipar decisões que poderiam ser benéficas para os humanos em 2012. Vislumbrando que viria uma era cheia de luz para a humanidade, queriam respostas para questões pontuais ou saber, por exemplo, como se deu o colapso do egoísmo? Como desmoronou a ilusão da separatividade? Ou como passou a ser inaceitável o escândalo da insensibilidade com o outro?

Parece doloroso se ver o quanto os humanos ansiaram por esta mudança, como se debateram diante daquilo que parecia uma real e empedernida realidade, sem muitos caminhos para seguir ou acreditar, e quanta ansiedade isso causou. Como poderiam saber que tudo mudaria se o que viam no comportamento das pessoas era o recrudescer do egoísmo, da matança, da selvageria? E a morosidade dos povos em aceitar novos valores? Parecia que nada ia mudar.

Este é o fundamento - o divisor de águas da mudança que muitos desejaram: a forma de ver. A visão do passado estava contaminada por um modelo de comportamento e quase ninguém conseguia enxergar os demais, nem a si próprios. Condicionados pela visão externa e baixíssimo contato com os eus interiores, os seres humanos viam apenas os comportamentos defeituosos uns dos outros. Essa mudança tão radical foi possível graças a decisão de alguns em acreditar e aceitar o ser de luz que cada um é. Então puderam finalmente enxergar. E o que enxergaram era bom e promissor. E essa boa nova se espalhou entre os demais. [RE-127 - M.del Alba]

O recuo das nações

{08/07/2012} A mudança que estava sendo preconizada já há muito tempo pelos canais espirituais e se fortaleceu como uma onda em 2012 envolvia todo o sistema social-econômico da humanidade. Sugeria que o homem ia tomar consciência de que é UNO com o Todo, que é irmão dos demais e, seu comportamento, passaria a ser regido pelo amor, solidariedade e altruísmo renovando a ocupação planetária da humanidade que seria alçada a um patamar civilizatório sem precedentes.

O sistema antigo - que gerou guerras e desigualdade sem fim, e até jogou o planeta numa sequencia de eventos catastróficos por causa do mal uso dos recursos naturais – estaria finalmente sendo superado e o planeta se libertaria do jugo de seus algozes. Mas quem garantia esse salto de consciência? De onde partiriam as vozes unificadoras? Onde estava instalado, nas pessoas, o botão para acionar a PAZ - e que uma vez apertado daria início a tão esperada Nova Era?

Por volta de 2012 os humanos se reuniram mais uma vez para discutir as possibilidades de sobrevivência da humanidade se parassem de destruir o planeta – e a palavra sustentabilidade, muito usada na época, não sensibilizou os governos das nações que mais colaboravam para destruir o planeta. Entre os países venceu o velho e antiplanetário nacionalismo exacerbado, e poucos quiseram ceder em prol do planeta e seu futuro. {Crônica 018}