Divisor de águas

[01/07/2018] Ao fazer este registro, revisando crônicas do passado, foram recolhidas algumas interrogações humanas de seres que perscrutavam o futuro na intenção de antecipar decisões que poderiam ser benéficas para os humanos em 2012. Vislumbrando que viria uma era cheia de luz para a humanidade, queriam respostas para questões pontuais ou saber, por exemplo, como se deu o colapso do egoísmo? Como desmoronou a ilusão da separatividade? Ou como passou a ser inaceitável o escândalo da insensibilidade com o outro?

Parece doloroso se ver o quanto os humanos ansiaram por esta mudança, como se debateram diante daquilo que parecia uma real e empedernida realidade, sem muitos caminhos para seguir ou acreditar, e quanta ansiedade isso causou. Como poderiam saber que tudo mudaria se o que viam no comportamento das pessoas era o recrudescer do egoísmo, da matança, da selvageria? E a morosidade dos povos em aceitar novos valores? Parecia que nada ia mudar.

Este é o fundamento - o divisor de águas da mudança que muitos desejaram: a forma de ver. A visão do passado estava contaminada por um modelo de comportamento e quase ninguém conseguia enxergar os demais, nem a si próprios. Condicionados pela visão externa e baixíssimo contato com os eus interiores, os seres humanos viam apenas os comportamentos defeituosos uns dos outros. Essa mudança tão radical foi possível graças a decisão de alguns em acreditar e aceitar o ser de luz que cada um é. Então puderam finalmente enxergar. E o que enxergaram era bom e promissor. E essa boa nova se espalhou entre os demais. [RE-127 - M.del Alba]

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