Alimentar num mundo harmonia

[22/04/2018] O Festival de Sabores vai abrir este ano com uma atração especial: a comida-não-comida, uma brincadeira nutricional inventada para aqueles que acham muito primitivo ter que mastigar, engolir e passar por todo o processo de digestão. A novidade, vinda do continente Asiático, é ingerida, mas não deixa rastros na boca ou nos dentes e desaparece em contato com a mucosa do estômago, dissipando seus nutrientes a partir daí, sem deixar restos, ou seja: é totalmente aproveitada pelo organismo com a vantagem de não pesar na barriga nem engordar.

A novidade veio das cooperativas agrícolas que já cultivam as frutas bio-aproveitáveis, cuja casca, miolo ou sementes são totalmente digeríveis, deixando restos mínimos no processo alimentar. Daí foi fácil buscar novas cultivares no reino dos vegetais para produzir a comida que não deixa resíduo.

Mas a Feira de Sabores, que será itinerante e passará por todos os continentes, recomenda a ingestão dos bons e antigos alimentos com fibras e cascas para que o organismo não fique preguiçoso. O ser biológico animal ainda precisa ser alimentado, dizem os pesquisadores, e isso faz parte de nossa natureza encarnada. [Registro 122]

Mundo de contrastes

{29/04/2012} Do que se ocuparam os humanos durante o ano da mudança? Ocupam-se com as necessidades primárias e as loucuras de um mundo em aparente decadência. Ocuparam-se de perplexidades diante dos contrastes e contradições do sistema que eles mesmos criaram. Gastaram muito tempo lutando pela sobrevivência e seus fantasmas, sem energia para reagir. Usaram pouco tempo na tomada de decisões preventivas de preservação de suas almas e do próprio planeta. Tomaram o espaço para acumular enquanto o mundo exigia toda a atenção, e os olhares foram magnetizados para fora do Ser.

Para grande parcela da humanidade, principalmente países pobres, a luta pela sobrevivência ocupou totalmente suas vidas. Se lhes foi dito que ganhariam o pão com o suor de seu rosto, não lhes foi dito que deveriam sofrer a desdita de não ter o que comer por serem privados de condições para ganhar o pão: não havia trabalho, mesmo nas nações mais ricas.

A ideia de um mundo sustentável virou mote de multinacionais, governos, indústrias; inventaram todo jeito de ganhar dinheiro com a “onda verde”, mas não sabiam como deter as anomalias climáticas. Alguns homens de boa vontade tentavam separar o joio do trigo, arregaçando as mãos, semeando, colhendo, preparando reuniões e soluções para um mundo em crise. Veio mais terremoto, e furacão. {Crônica 023}

Relação de magnitude

[08/04/2018] Ao longo de toda a trajetória humana no planeta muitos foram os registros de aparições misteriosas classificadas segundo os conceitos e temores da cada época: espíritos naturais da floresta, fadas, duendes, ‘aparições’, fantasmas e guardiões. Quando os homens chegaram à era judaica-cristã os anjos tomaram espaço como criaturas espirituais dos céus, ajudantes de Deus, e tangíveis pela fé. Outras religiões deram suas interpretações sobre eles, e os povos se encarregaram de criar estórias e mitos incorporando anjos, bons e maus, no cotidiano.
Com a missão de aproximar a humanidade de sua origem divina, raramente os anjos aparecem, como muitos gostariam, ou evidenciam qualquer tipo de ação que possa interferir no livre arbítrio da pessoa. O que eles podem - e fazem - é trabalhar com as energias a que tem acesso para neutralizar eventos em seu próprio plano, aliviando assim interferências do além, no cotidiano material de um planeta. Algo assim como tratar de assuntos extra-ordinários paralelos aos acontecimentos de nosso plano.
O fato é que com nosso avanço civilizatório, a mudança da vibração de nossos corpos e elevação de nossos espíritos a relação com os anjos vem se estreitando, aumentando o registro de interlocução destes, principalmente com as crianças ou mesmo aqueles que mantêm pureza de intenções e inocência de caráter. [Registro 121]

Razão para avançar

{15/04/2012} Aprendizagem ou recordação de quem somos? Durante muito tempo o homem acreditou que a vida na terra era um pretexto para buscar a felicidade, como se esta vivesse se escondendo em algum cantinho inatingível e fugisse a menor apropriação daqueles que queriam agarrá-la.

Quando a história da humanidade passou a ser escrita, estudada e verificada, o homem se viu diante dos grandes desafios pela sobrevivência, lutas entre os povos, guerras por conquista, quedas de impérios, e desenvolvimento de Nações com grande poder militar e econômico - então o homem passou a acreditar em aprendizagem. Impunha-se um equilíbrio maior entre emoções e razão para evoluir conceitos, mudar parâmetros, comportamentos e, principalmente se adaptar a um mundo que continuou numa competição voraz, não mais com paus e pedras, mas com ternos, gravatas e tecnologia. Essa luta não trouxe nem a felicidade, nem a conquista da paz e da harmonia.

E de novo o homem teve que refletir sobre seu destino para vencer a inércia de uma vida de sobrevivência animal. Os transtornos previstos para 2012 apontavam o início de uma era de recordação na qual o homem finalmente se veria com um propósito além da sobrevivência física – sua carreira cósmica – uma unidade espiritual com a vida progressiva, um ente unificado com o Todo. Descobriu uma razão para avançar. {Crônica 024}

Sentido comum na transparência da unidade

[25/03/2018] - O que é o paradisíaco sentido da unicidade? Como se manifesta a incomensurável leveza da amizade? Porque ser constante com a atividade da consciência? Sentido comum na transparência da unidade?

Estes e outros sentimentos são um privilégio da nova humanidade! Expandidos os sentidos, podem tocar o Ser e o vir-a-ser, em uma mesma inspiração. Com a antevisão do futuro como sentido desperto, os homens começam a se dar conta de grandes possibilidades de crescimento espiritual, agora e depois do desencarne, o que incita os seres humanos a projetarem seus planos de vida, com cada vez mais largueza e imaginação.

Existe um espetacular movimento cósmico, vida em outros planetas, galáxias a explorar, todo um universo, antes encoberto, e que agora é perceptível e acessível à grande maioria.
É possível vislumbrar as possibilidades de serviço em outros planetas, a postulação para cargos na administração planetária celestial, a incomensurável aventura de conhecer mais de um dos sete superuniversos, ou quem sabe em milênios, todos eles – o homem se expande como nunca. [Registro 120]

Luta sem fim

{01/04/2012} A investigação das grandes potências sobre armas com poder atômico nos países do Oriente resultaram em nada, mas ainda assim as nações encontraram medidas de retaliação entre elas. E continuaram rosnando uma para a outra. A pior arma não é a que se pode encontrar embaixo de camadas de concreto bem armado e sim o ódio que se abriga dentro do homem.

Mais uma vez o ser humano era chamado a abandonar “as armas”, não as adagas e lanças, e sim o separatismo que se aninha na mente e no coração e destrói a possibilidade da luz entrar. Era uma luta velha, com guerreiros decrépitos que confrontavam sistemas de crença, arvorando-se donos da verdade. Oxalá o movimento dos inconsequentes não causasse maiores sofrimentos aos humildes. Esses, já pagavam um alto preço pela ganância do sistema global econômico.

Mas as notícias do Oriente não pareciam promissoras – um tratado definitivo de Paz não se concretizava entre judeus e árabes – uma luta sem fim de almas afins. Seriam estas almas o estopim para uma reviravolta planetária? Estaria o destino de todos nós em mãos de irmãos rancorosos? {Crônica 025}