Real História (Registro de uma caminhante III)

[18/12/2016] Este é o último trecho do relato de Soraya sobre o futuro, este nosso presente, escrito provavelmente antes do ano 2000, e encontrado num disco magnético que foi recuperado. Esta publicação é uma homenagem a ela por sua coragem e amor pela vida, e a todos os seres humanos que, como ela, aspiraram e trabalharam por um futuro iluminado para a humanidade:

“O que se viu foi a decisão interna de muitos, em pautar suas vidas pela consciência de Unidade, do bem comum, abrindo mão de suas limitações internas como a percepção de fronteiras, de nacionalidades, de região, para uma percepção mais ampla de unicidade. Percepção de vida, formação histórico-cultural diferentes nada mais são do que qualidades únicas, diversidades de um povo dentro do grande conjunto. Por isto mesmo devem ser entregues e não guardadas para si mesmo, pois fazem parte do Patrimônio da Humanidade, da verdadeira raça humana.

O registro histórico da época de inconsciência e escuridão pelo qual passamos tiveram suas conseqüências - é claro - mas são o passado, e com certeza, para construir o novo, devemos abrir mão de ficar neste passado. Ele só nos serve como sinalizador do que não devemos mais permitir em nossas vidas.

Há um hoje a ser vivido juntamente com a Chama Viva de nossos Seres. Este é o nosso maior desafio, a deliciosa aventura de voltar a Ser Quem Somos - a única garantia de que teremos um amanhã para viver, um amanhã de Irmandade e Paz. E este é apenas o começo de nossa Real História." [Registro Especial – SMP] 087

Violência e dor


{26/12/2010} - Que diriam às mães que perderam seus filhos pela violência? Seja àquela que teve o filho assassinado ou aquela que viu seu filho se tornar assassino num segundo de loucura? Que diriam às famílias que foram destruídas, de um lado e de outro nessa tragédia mundial chamada atentado à vida? Para quê compreender a violência se ela aparentemente não tem sentido e seu entendimento não traz paz? É a guerra uma forma mais branda de perda? A compreensão de que os conflitos se dão por um propósito coletivo ou individual abranda as agruras do coração? E a tragédias causadas pelos vícios? Conviver com corpos e mentes destruídos, as famílias tornadas reféns dos seus entes queridos, que se perderam na droga?

Nos tempos sombrios da violência, em que as disparidades economicas, a falsa liberdade democrática, a falta de acesso à educação dos indivíduos imperaram, a corrida desenfreada pela sobrevivência, para arrancar da sociedade um pouco de status, dignidade, tornou os homens impuros e sem juízo. Os valores foram por terra, a selvageria imperou. A ideia da retaliação fez em pedaços as boas notas trazidas no bojo evolutivo da humanidade: “não matarás” nem a ti próprio nem aos demais, caiu no esquecimento.

Mas algumas vozes se levantaram e clamaram para quem quisesse ouvir: não matarás por palavras, não matarás em ações mesquinhas, não matarás de punho, de faca, de arma letal! Não matarás por pensamento (vigia!) porque tudo isso pertence à barbárie. E enquanto os homens incultos não tomarem decisão definitiva dentro de seus corações, essa tragédia humana continuará se repetindo. E não haverá cura para a dor.

- Quando o homem alcançará um nível de autoproteção e verdade que o libertará da dor? É preciso realmente aprender a perdoar. Fazer um esforço gigantesco para ascender a este nível de consciência. E alcançar a paz interna para si e oferecê-la aos demais. {Cronica 058}

Nova ordem Planetária (Registro de uma caminhante - II)

[04/12/2016] Segundo trecho do registro encontrado, nos idos do ano 2000, escritos por uma jovem chamada Soraya, com previsões para o planeta. Uma homenagem aos protagonistas da história de ascensão planetária.

“O passo seguinte ao logro deste Propósito se deu, primeiramente, com a sustentação interna da Ordem, Luz e Amor. Segundo, e em conseqüência do primeiro, muitas pessoas que ocupam posição importante e estratégica no panorama mundial, foram tocadas em seu Centro de Boa Vontade, decidindo fazer o que lhes era possível pela integração, primeiramente de sua região e depois do Planeta como um todo.

Não foram fáceis os primeiros tempos - pelas enormes diferenças de um país para o outro, quanto a miséria, desenvolvimento social, cultural, econômico, político, mas graças a grandes homens e mulheres, Seres de Boa Vontade imbuídos de um Verdadeiro Propósito de Serviço Amoroso à Vida, perceberam que a questão não era ressaltar as diferenças e sim buscar o senso comum, o propósito conjunto, tornando possível a realidade da Irmandade e Paz entre os povos, de um Planeta no qual todos habitamos.

É importante ressaltar que, em nenhum momento houve confronto entre o velho poder e a Nova ordem Planetária. Simplesmente, os Seres comprometidos com a Presença Viva que os habita começaram a fazer o que deviam: escutar o Centro Gerador de Ordem, Luz e Amor e ser conseqüente com isto. Deram um basta ao tripé dinheiro, poder e sexo em suas vidas, este que sustentou as atrocidades humanas por milhares de anos”. [Registro Especial – SMP] 086

Governos desgovernados

{12/12/2010} Governos para que te querem? Para satisfazer as necessidades do povo, para servi-lo. Porque foi tão difícil entender essa lógica, nos tempos passados? Por que a máquina administrativa que deveria ser um mecanismo de desenvolvimento, progresso e bem estar para as populações mundiais caiu em mãos de pessoas ambiciosas ineptas ou egoístas? Os historiados explicaram, mas a compreensão interna mais profunda, que mostra a responsabilidade de cada um na construção de uma sociedade, ainda estava por vir à tona.
I
- Em que sou responsável quando o governo que elejo não corresponde aos meus anseios? Em que errei?
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- De que modo os seres humanos deixaram subir aos postos públicos indivíduos precariamente treinados, despreparados e sem moral?
I
Devido a sua lentidão em mudar. O ser humano rechaça o novo por medo, e muitos persistiram no erro, elegendo o “conhecido”, esquecendo o alcance do prejuízo causado por um mau governo. E a sociedade amargou muitos desmandos. Polarizados por partidos, motivados por promessas de uma felicidade sem esforço, iludidos por pensamentos mágicos de que “tudo vai ficar bem” - populações inteiras no mundo elegeram maus representantes, uma e outra vez, colocando a precária democracia construída ao longo das eras em risco.

Os interesses imediatos por casa, pão ou maior poder aquisitivo influenciou as grandes massas na escolha de representantes paternalistas que prometiam milagres. Em outros países o medo da classe média em perder seu pequeno status manteve a ascensão de governantes medíocres, e em outros países, ditos desenvolvidos, o poder das classes mais abastadas manteve no poder representantes testas-de-ferro que garantiram a estagnação, sufocando a harmonia social. Em alguns países a grande massa ignorante “puxava para baixo” o nível dos escolhidos, em outros países, o interesse de poucos mantinha no governo os belicistas, retrógrados conservadores, imperialistas desnaturados e nacionalistas exacerbados.

O governo representativo pressupõe um inteligente, eficiente e universal eleitorado” e logo a humanidade ascenderia a este patamar. Com vontade, fé, ação se construiria este novo mundo. {Crônica 059}