Festivais de humanidade

[30/07/2017] Quais os desafios de ocupação de um planeta que passou por uma gigantesca transformação? Como resgatar o passado de forma a se tornar um exemplo do que de melhor cada civilização alcançou? Como deve ser a didática para os maus exemplos? Como preservar a língua, os costumes e hábitos sem encarcerar os povos em práticas impeditivas ao seu desenvolvimento? Até onde é possível aceitar as diferenças, manter o respeito, entender culturas muito diferentes entre si?

Todas essas indagações estão sendo feitas e estudadas nas universidades e escolas, mas principalmente compartilhadas em reuniões, conselhos comunitários e festivais. Sim, os festivais estão se revelando o melhor meio para cativar o povo para mudanças, educar e apontar caminhos para o desenvolvimento integral e saudável das populações. Neles o povo tem um encontro envolvente com as artes maiores, pintura holográfica, projeções sisis, literatura e, sobretudo expressões populares autênticas seja através da música, dança e outras modalidades.

Já existe um circuito anual dos principais festivais planetários, continentais, e centenas de festivais regionais que obedecem a calendários típicos relacionados à antigas festas religiosas ou populares. Aos poucos essas festas estão sendo resgatadas pelos povos, pela simples necessidade de expressar alegria e gratidão. Não houve necessidade de falar em resgate de culturas ou preservação do passado – as iniciativas surgiram da necessidade de voltar à pureza e espontaneidade do júbilo vindo diretamente do coração. [Registro 103]

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