Contradições

{14/12/2008} Pela primeira vez na história mundial todos os tratados, pactos e documentos técnicos assinados, no passado, em defesa do meio ambiente, produção de alimentos, segurança pública e de defesa civil, começaram a ser revisados.

Surgia uma crescente concordância entre autoridades e cientistas sobre o que deveria ser feito diante do rápido descongelamento das calotas. Mas já era tarde para ativar o conjunto de ações anteriormente previstas, e nem o mar de dinheiro liberado pelos governos conseguiu apagar o rastro das tragédias que se sucederam. Por quê? Porque não houve ação conjunta, desinteressada.

Ao invés de prever, antecipar, preservar o planeta e proteger as populações da fome e da miséria, os governos corriam para apagar incêndios, evacuar cidades, segurar comportas, abrigar desabrigados e recolher corpos, muitos corpos. Um aporte de recursos financeiros, jamais empregados antes pelas nações de 1º mundo, desaparecia no vendaval de tufões, maremotos e incêndios. A fome se tornou mais cruel e a violência incontrolável nas cidades. {Crônica 111}

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