O lado falso dos “especiais”

{07/03/2010} Seguidamente os homens se esforçaram para avançar, mas o individualismo e o adormecimento estavam entranhados demais em suas vidas, empurrando-os para o externo, para o esquecimento de si, até que os bons exemplos deixaram de estimulá-los. Milhares de histórias, episódios de TV e filmes incentivavam a idéia do valor potencial do ser humano, do qual poderiam aflorar poderes fantásticos: milhares de seres “especiais”, super heróis, mágicos, etc., povoaram o imaginário humano para que ele fosse a busca de si mesmo. Mas o excesso de glamour sem substância, videntes embusteiros; paranormais egoístas; gênios insensíveis e super-poderosos egocêntricos mantiveram a atenção do homem magnetizada para fora do Ser, do Espírito.

Enquanto isso, mais uma grande dispensação de almas ocorreu - a segunda da década - e a natureza não deu mostras de se acalmar. Os erros humanos se acumulavam por todos os lados e por maior que fossem os recursos amealhados não eram capazes de impedir tanta morte e devastação. Os meios de comunicação continuavam controlados pelos poderosos e a informação virou um simulacro de realidade, um incentivo ao surreal. Poucos sabiam o que se passava de verdade nos outros continentes e mesmo no seu país. E a grande maioria vivia a ilusão de estar bem informado por causa do advento da internet. Os noticiários, pouco a pouco, foram se transformando em revistas de entretenimento e boletim de ocorrências da violência local, dosados e manipulados para servir de recheio entre anúncios e propagandas. Nada estimulava uma tomada de consciência maior, a busca de Verdade, ou o verdadeiro poder do Espírito. {Crônica 079}

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