Vida inteligente e subvida

{01/05/2011} Os homens desenvolveram novas tecnologias para o programa espacial e foram surpreendidos com os resultados. Além dos radares, satélites e naves já usados à época – a tecnologia laser permitiu uma nova chance de interatividade no espaço. Mensagens foram enviadas para os satélites e replicadas, além do espaço, através de canhões lazer. E novos tipos de dados ‘voltaram’ em forma de ondas surpreendendo os cientistas. A certeza de vida inteligente em outros planetas começou a ser firmada, e cresceu o deslumbramento da humanidade quanto às possibilidades de uma relação com outros seres no vasto Universo.

Para o ser humano comum a vida tinha se tornado árdua e angustiante: uma correria sem fim pela sobrevivência, a tecnologia correndo milhas à frente, e a permanente falta de tempo para desfrutar a vida e amar. Pesava o acúmulo de sentimentos de injustiça, de menos valia, de incompletude que permeavam a alma humana.

A sociedade parecia incapaz de lidar com os malefícios gerados em seu próprio bojo. Durante a corrida material, quando foram relegados os valores básicos, não puderam sequer imaginar o quando esses valores fariam falta na formação das novas gerações. E a educação convencional não foi suficiente para convencê-los a ter uma vida saudável, praticarem a honestidade, gostarem do trabalho ou passarem pelas experiências da juventude sem se entregarem ao vício ou loucura. Os problemáticos se contavam aos milhões de pessoas com algum tipo de doença mental, de desvio de conduta, mazelas físicas, emocionais ou intelectuais; uma legião de infelizes. {Crônica 49}

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