Morando nas alturas

[05/11/2017] Pesquisas recentes apontam que o índice de mortes causado por acidentes tem diminuído a quase zero nos últimos anos. O famoso ditado “acidentes acontecem” agora está sendo substituído por aquela frase da propaganda veiculada pelos Centros de Prevenção do Planeta: “acidentes se previnem”. De tal maneira que seja no contato do ser humano com as máquinas, no trabalho ou em casa, ou em ação junto a natureza há muito mais cuidado e segurança em relação à vida do que havia antes no mundo.

Com a racionalização da ocupação humana dos territórios, nenhum assentamento ou urbanização humana é construído em áreas de risco, próximos a rios de fluxo variável, costas marítimas sujeitas a grandes turbulências, e muitos outros setores geográficos que poderiam trazer perigo à vida.

Isso tudo não evita, contudo, que alguns se acidentem na ânsia por empreender novas aventuras como a recente experiência de duas famílias na Austrália que insistem em viver no ar – em balões – ou um destemido grupo de alpinistas que montou uma vila nas escarpas de uma montanha na Índia: vivem literalmente pendurados. Enquanto isso as casas de gelo proliferam no continente Asiático, seguindo um modismo antigo, e até uma casa cercada de fogo já foi “construída” numa reserva no deserto para dar ao morador a sensação de proteção total contra feras e vírus. O dono relata que já se acidentou levemente, quando o mecanismo de “abrir a porta”, cessando a cortina de fogo, não funcionou [Registro 110]

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