Sistema de troca justo

[13/09/2015] Com o advento do Governo Global da Humanidade surgiu a verdadeira democracia, com respeito à liberdade individual e das nações. Também as moedas foram regulamentadas globalmente de forma a fortalecer o comércio mundial, segundo regras éticas e totalmente voltadas para atender às reais necessidades humanas. O sistema de comércio atual busca valorizar a qualidade, beleza e utilidade de cada produto, de modo a promover um contínuo avanço nas tecnologias e desenhos, seja de um copo ou uma nave espacial.

Uma vez terminada a prática da usura e da ganância, foi extinta a produção de qualquer bem que não tenha qualidade ou não seja seguro para uso. O comércio é fonte de permanente contentamento entre usuário e comerciante, seja na aquisição de uma ferramenta para o jardim ou um revestimento corporal – tudo agora prima pela autenticidade na relação entre as partes e justo valor dos objetos.

Também para quem compra a satisfação não vem do ato de comprar, como era antigamente, de possuir, e sim da possibilidade de realização de um trabalho ou projeto a realizar. Também por parte de quem comercia, um novo brilho se faz presente entre os que prestam esse serviço: resgatam-se as boas práticas de troca justa e uma boa relação com o próximo. [Registro 54]

Discussões sobre o fim do mundo

{20/09/2009} A possibilidade de uma catástrofe física planetária que dizimaria a raça humana começou a ser discutida abertamente, como um tema do cotidiano, em 2009. Pessimistas disseram que o homem não ia parar a onda de destruição da natureza e continuaria dilapidando irracionalmente os recursos naturais até esgotarem tudo, causando guerras em todo o planeta. O homem não pararia até chegar a sua própria autodestruição. Otimistas analisavam que, por mais grave que fosse a crise planetária, havia no homem um instinto de autopreservação positivo que ao final se manifestaria, mudando o rumo dos acontecimentos e salvando a espécie humana e o planeta.

As mudanças já estavam em curso, mas muitos humanos tinham uma expectativa de acontecimentos inusitados, apocalípticos, para marcar a passagem para uma nova era. Além disso, havia uma grande confusão a respeito da idéia de sobrevivência da espécie e salvação das almas. Enquanto alguns criavam comunidades agrícolas com vistas a uma auto-suficiência em caso de falência do sistema, outros oravam por acreditar que numa situação crítica do planeta seriam salvos e transladados fisicamente para algum tipo de paraíso. Outros, simplesmente ignoravam os acontecimentos por acreditar que nada realmente muda. {Crônica 91}

Aspectos da Vida

[30/08/2015] A busca pelos verdadeiros valores e coisas do espírito tomou conta desta década. Aquilo que o homem mortal conhecia como valores, no passado, era um conhecimento parcial e transitório da Realidade Eterna. Agora é possível interiorizar-se mais e mais, até que o silêncio se faça e os registros internos comecem aflorar à consciência. É assim que muitos descobrem a possibilidade de interagir com o mestre interno e conhecer a verdadeira natureza do Ser da Beleza, a riqueza do Ser da Virtude, mais nuances da Justiça e muitos outros valores reais acessíveis aos seres humanos.

É importante ressaltar que nesta nova etapa da humanidade os homens voltam a ser aprendizes. Semelhante aos períodos de florescimento, o que irrompe agora, por todos os lados, é um sincero desejo de conhecer os aspectos filosóficos da vida, o conhecimento das coisas, a nobreza do trabalho e adquirir visão cósmica, já que os véus se dissiparam e o homem busca discernimento espiritual. Por isso é de suma importância toda a mudança do sistema de ensino, tornando-se a educação um sistema de vida. [Registro 53]

Ampliando horizontes

{06/09/2009} Um desafio sobre o caráter da investigação humana é que nas igrejas convencionais não havia liberdade na busca da verdade; as religiões instituídas pelo homem restringiam ou modelavam o pensamento humano segundo conceitos inapropriados para se alcançar a visão interna do Espírito. Era preciso formular a pergunta correta para encontrar a chave da mudança. E muitos foram em busca de experiências que os aproximasse da Verdade. E puderam ampliar sua visão sobre os destinos da humanidade como um todo. E exerceram importante papel no momento de transição que estava chegando. Eles adquiriram visão espiritual e souberam, com seus passos, indicar o caminho à muitos outros.
Os seres iluminados que habitavam o planeta por volta de 2009 viveram o dilema planetário de conhecer a verdade, mas dela não poderem fazer uso a não ser para a construção de sua própria identidade cósmica. Mas foi esta identidade em construção que se transformou num gerador, produzindo energia pura para alimentar o Monumento Cósmico que unia a rede de luz planetária e os pontos magnéticos do planeta. Todo o conjunto de seres voluntários trabalhava conscientemente mantendo a harmonia em meio ao caos. Então, não era só destruição e violência. Por sob a lama, crescia o verdejante porvir de uma nova era. {Crônica 92}

Progresso Espiritual

[16/08/2015] O homem antigo demorava a mudar seus hábitos e pensamentos. Sufocado pelo peso da genética, das crenças sociais e modo de vida sob o qual foi criado, vislumbrava idéias novas, mas reagia fortemente a adotá-las para mudar sua forma de vida. Escutava uma e outra vez sobre a necessidade de autoconhecimento, a maravilha de empreender um vôo de reconhecimento à sua alma, conectar-se com o Sistema Divino que regia todo o Universo, mas resistia em avançar.

Agora os métodos de mudança fazem a delícia de milhões de seres humanos de todas as idades, a busca da sabedoria se tornou uma arte, e as mudanças são tão rápidas quanto os avanços tecnológicos que prosperaram nos últimos anos do velho sistema. Assim como o homem, um dia descobriu as infinitas possibilidades da matéria, agora ele desvenda a realidade do progresso espiritual e da permanência do espírito divino em si. E os aspectos materiais da vida desabrocharam. A ciência e espírito se harmonizaram na materialização de novos sistemas de vida criando um suporte real ao avanço humano nos planetas habitados. [Registro 52]

Tempos de contrastes

{23/08/2009} Assim como o Ser planetário sangrou sob o jugo humano, também os seres humanos foram golpeados pela sua própria desarmonia: milhões de vidas ceifadas em acidentes, milhares morrendo por causa de guerras, fome, escravidão, tráfico de gente, vícios, seqüestros, brigas entre facções, grupos armados, roubos, assassinatos, descuido, abandono, falta de assistência pública, irresponsabilidade. A tudo isso se chamava violência. E a violência não cessava. O clima de insegurança e angústias produzia uma névoa pesada sobre o planeta, e demandava muita energia para limpar e harmonizar. Os raios de luz do Cosmos brilhavam incessantemente sobre a terra. A Misericórdia Divina estava presente e muitos se agarraram à ela.

Uma boa parte dos humanos evolutivos estava realmente ocupada em desvendar o devir do planeta. Canais profetizavam uma era dourada para a humanidade; crentes previam um encontro final com o Criador: um divisor de águas onde se separaria o “joio do trigo”. A importância das discussões sobre a evolução do homem era que elas traziam uma oportunidade de ampliar a visão, renovar conceitos, buscar um entendimento sobre o significado da vida. {Crônica 93}

Porta para o êxtase

[02/08/2015] A espécie humana foi regida por muito tempo por um sistema biológico imperativo de sobrevivência. No passado, com o progresso tecnológico alcançado a comida se tornou acessível e abundante para muitos, mas o corpo físico preparado para a escassez não se modificou e o resultado foi desastroso: doenças e obesidade.

Com a regência da supervivência e a ativação da genética divina, as mentes começaram a se liberar das demandas impositivas dos antigos gens e forçaram o corpo a um processo de adaptação a essa nova consciência. Inclusive porque as fontes de prazer como a comida, o sexo e outros prazeres físicos se abrandou no centro neuronal deixando caminho para o fortalecimento de sentidos esquecidos, e aumento da percepção das ondas emitidas pelo centro coronário trazendo a verdadeira satisfação da alma ao invés de saciedade física.

Os valores tiveram então ressonância de manjares para o intelecto e a filosofia um refrescante estímulo para alma. Ao invés de sensação de perda, o homem floresceu no alívio de libertação das imposições físicas. Estavam abertas as portas para o êxtase. [Registro 51]