Papa pede um governo mundial

{18/10/2009} A pressão em prol de um modelo de desenvolvimento sustentável e melhor gestão dos recursos naturais aumentou no mundo inteiro. Reuniões mundiais foram promovidas para discutir sinais de escassez de água no planeta, poluição crescente dos oceanos e selvageria na devastação de flora e fauna. Países radicais desafiaram países vizinhos expondo poderio militar e arsenais de mísseis atômicos, e a crise econômica mundial não deu sinais de retroceder. A Igreja dos homens, então, manifestou-se sugerindo o fortalecimento da ONU ou a eleição de uma ‘autoridade política mundial para o planeta’. O apelo não passou despercebido, mas não provocou reação imediata.

Enquanto isso o vírus da velha gripe de transformou em surdina num vírus letal que, mais dia, menos dia, atacaria implacavelmente. Os cientistas avisaram, mas quem poderia parar o planeta inteiro e gritar: acordem todos!? Apenas os cineastas. Na época abundaram os filmes apocalípticos, mas a platéia se deixou levar pelos “efeitos especiais” e saiu dos cinemas jogando comida e embalagens vazias pelo chão, como sempre fazia. O mundo continuou delegando responsabilidades e acreditando na ação de heróis que iriam surgir ‘de algum modo’, e esqueceu que suas ações de descaso é que estavam contaminando o planeta. {Crônica 89}

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