Crescem as dificuldades

{13/12/2009} E os acontecimentos finalmente apressaram os encontros e discussões em torno do tema da unificação das nações. A crise econômica havia produzido certo caos, e por descuidaram a vigilância sobre ela, acreditando que os transtornos haviam cessado viram chegar notícias de novas dificuldades.

Enquanto os homens mais poderosos do planeta deliberavam e protelavam providências, os terremotos voltaram a sacudir a terra, os vírus continuaram mudando para formas mais letais e homens insistiram em se imolar para matar a outros, aumentando o desequilíbrio energético do planeta. E deu-se a escassez nos oceanos, as perdas de colheitas nos campos e também diminuiu o Amor no coração dos homens que já não acreditavam em si mesmos.

Durante todo o período que antecedeu a grande crise planetária, alertas foram dados por todos os setores da existência humana: cientistas, militantes de organizações, religiosos, políticos, estudiosos.. Havia um excesso de evidências de que a vida havia se tornado caótica: faltava água, energia, comida, saúde, ordem, justiça, honradez, amor. E quando algum indivíduo manifestava coragem ou algum tipo de honestidade, era festejado como um herói.

Países em guerra não abandonaram seus propósitos belicistas e é de se perguntar, até hoje, que motivação os levou a persistirem no erro quando a maior parte da humanidade já havia abandonado a guerra como forma de defesa de interesses. Massacres sucederam até o derradeiro instante, sem piedade ou misericórdia. Maior do que a mortandade causada pelas armas, só o prejuízo causado pela morte auto-infringida no mau uso dos dons e bens colocados a disposição do homem. O automóvel virou arma, as comunicações se transformaram em formas de manipulação da massa, os talentos derrubaram quem os possuía pela vaidade e ganância. {Crônica 85}

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