Viagens exploratórias

[21/05/2017] O fundamento do contato com povos de outros planetas é o mesmo que se têm dado através de eras aqui no nosso mundo: conhecendo o outro, podemos descobrir novos aspectos de nossa própria humanidade. E podemos vencer barreiras e separações. Estar em unidade com o Cosmos, ser um com os demais, não é um exercício de retórica – é acompanhar o fluxo palpável do movimento incessante da cosmounidade e assim sê-lo.

No ir e vir de nossas naves em direção aos planetas vizinhos, e outros além, reside um dos princípios da existência humana: desvelar a criação à luz do conhecimento. Nem a certeza de que o homem é co-criador do universo refreia a intensa curiosidade que move milhões em direção ao espaço – querem conhecer tudo o que há e ver o que ainda existe para ser criado, apalpado, degustado e cheirado. Querem ir além: participar dos acontecimentos, atuar e deixar registro de sua passagem na história cósmica.

Esses espaçonautas agem como os mercadores do passado, e trazem rico acervo das culturas por onde passam. Nem os acidentes de percurso demovem o entusiasmo dos viajantes, nem as dificuldades de comunicação, costumes, conceitos diferentes quebrantam seu animo. E os homens têm encontrado novos parceiros de jornada nas viagens exploratórias fora do sistema, e se surpreendido com os iluminados. Outra conquista notável é de natureza imaterial: a experiência do real sentido de irmandade [Registro 098]

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