A consciência da solidariedade

{04/09/2011} Os problemas da mente, fossem orgânicos, fossem sociais, cresceram muito no final, ameaçando a estabilidade do sujeito comum. Cada doente representava o envolvimento de toda família e parte do sistema do Estado, que não havia se preparado para dar suporte a uma calamidade sem nome: o homem adoecia de perplexidade, desconectado de si.

Essa percepção do ‘vazio’ interno mobilizou multidões de especialistas, em todos os cantos do planeta. Muitos se uniram para fortalecer organismos de ajuda psicosocial, grupos de assistência mental, psicológica ou energética - ou divulgar tratamentos e encaminhamentos. A ciência deu saltos ainda maiores em direção à cura de doenças graves; só não havia como disponibilizar a cura a quem precisava. Alguns governos quebraram patentes e desafiaram as leis insanas de grandes corporações.

Cresceu a solidariedade daqueles que conseguiram atuar com relativa calma durante as mudanças, e era preciso se apoderar do conhecimento, da tecnologia, para transformá-los em algo útil em todos os campos da vida humana. Não só no equilíbrio emocional do homem, como na sua organização de vida, trabalho, estudos, laser - e agora sobrevivência da espécie.

O homem percebeu enfim que havia se transformado em inimigo do tempo, ignorante do espaço, incompetente no uso de suas energias. A humanidade não sabia mais se orientar, trabalhar, relaxar com equilíbrio. Não sabia como estabelecer metas reais e como realizar o que realmente queria. Como então prevenir-se para o que viria? {Crônica 040}

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