Indagações sobre a sobrevivência

{18/03/2012} Enquanto os governos procuravam solver as crises sucessivas injetando fundos para socorrer Bancos, Instituições e a indústria, a população parecia mais consciente de que tudo iria ruir, cedo ou tarde.

Aumentou gradativamente o grupo dos “apocalípticos”, que buscavam salvar suas próprias vidas ou de suas famílias, e estes criaram abrigos para se isolar contra qualquer falência do sistema, fosse essa causada pela crise econômica ou por causas naturais.

Eles esqueciam que mesmo que se abrigassem numa fortaleza, não conseguiriam sobreviver sozinhos, por muito tempo, se a catástrofe fosse muito abrangente ou duradoura. Também sobre isso haviam se debruçado os cineastas, explorando o tema nos filmes, de modo a mostrar que um bunker não é garantia de vida e gera cobiça, estimulando a “lei do mais forte”. Como uma pessoa com intenções pacíficas iria lidar com hordas de esfaimados, miseráveis ou gente armada atingida por situações catastróficas?

O ano de 2012 estava repleto de previsões e profecias de fim do mundo, como o apontado pelo Calendário Maia, e o assunto começou a ser veiculado com mais intensidade pela imprensa logo no começo do ano, promovendo reflexão ou indiferença. O que pode determinar o destino de um planeta? Os humanos deveriam se preparar para algum tipo de fim da raça? Qual é o significado da criação, da existência, das espécies? Tantas espécies já desapareceram, por que não a raça humana? Que tipo de mudança poderia ameaçar o planeta? {Crônica 026}

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