Superqualificados

[21/10/2018] Os seres humanos finalmente chegaram a chamada qualificação plena: todos os habitantes do planeta conquistaram algum grau de educação dos 7graus oferecidos. O 1º grau que ia do berço aos 7 anos era tão naturalmente extensão da educação doméstica, que todos obtinham a graduação sem nenhum transtorno. O 2º grau compreendia mais 7 anos e não havia crianças fora da escola, até terminar o 3º grau aos 21 anos. A escola estava associada à casa e à vida dos pais e sua norma máxima era servir ao bem comum.

Os jovens então continuavam sendo incentivados a passar ao 4º grau - até 28 anos - antigo nível de doutorado, em qualquer profissão que fosse. Os cursos eram preenchidos com uma ampla gama de conhecimentos que envolvia filosofia, direito, artes e praticas para a vida, incluindo voluntariado e pesquisa. Os graus 5, 6 e 7 eram galgados por vontade própria e ajudava a canalizar potenciais geniais, talentos natos e outros exemplos de persistência e vontade manifestados ao longo da aprendizagem pelos alunos. Mesmo graduados ninguém perdia o contato com a escola, pois os cidadãos eram chamados a renovar seus conhecimentos, ajudar os demais e participar das decisões de governo e administração das cidades, cada um na sua área de conhecimento.

As ciências criativas começaram a ser desenvolvidas quando se uniram as artes a todos os ramos do conhecimento humano. Ampliando o espectro de conhecimento do som, da vibração, da luz, das cores, as divisões entre as áreas de conhecimento humano se diluíram e deixaram espaço para um Real Conhecimento do Todo. O homem voltou sua percepção para o âmago, para a origem, para os princípios de criação da natureza, praticados no universo, e assim pode absorver a tecnologia sem dificuldades. A harmonia prosperou nessa ambientação vibracional e o homem se fortaleceu. Em harmonia com a natureza experimentou a Unidade com o Todo, sem artifícios. [Registro 135]

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